quinta-feira, 28 de junho de 2012

Gestação


Gestação
E um processo de crescimento e desenvolvimento do embrião dura cerca de quarenta semanas e termina,após esse intervalo de tempo,com o nascimento de uma criança. Nesse processo.
ocorrem divisões celulares que determinam o aumento do número de células e diferenciações celulares que levam ao aparecimento dos tecidos,órgãos e sistemas.
Período embrionário:
Nos dois primeiros meses de gestação,o embrião passa de um tamanho de 0,1mm a 3 cm e adquire,no final desse período,uma massa pouco acima de 1g.No período embrionário,os olhos começa a ser definidos,assim como o sistema nervoso. Na oitava semana, ou seja,no final do período embrionário,o embrião já possui forma humana e passa a ser chamado de feto.
Período fetal:
O período fetal vai do terceiro ao nono mês,o sexo já esta definido:as glândulas sexuais primitivas evoluíram para testículos ou ovários. A totalidade dos órgãos já está formada aos cinco meses de gestação. O feto começa a se mexer dentro do útero;mede cerca de 30 cm.
Ao final do sexto mês,os olhos já se abrem e se fecham,Um nascimento prematuro é possível,mas o recém-nascido necessitaria de cuidados especiais.
Ao final do nono mês,cerca de 38 a 40 semanas de gestação,o feto,com comprimento aproximado de 50 cm e massa entre 3 kg e 3,5 kg,está pronto para deixar o útero e ter vida independente.
Anexos embrionário ao desenvolvimento do embrião,vão se formando estruturas especiais, denominadas anexos embrionários. Um desses anexos é o âmnio,chamado popularmente de bolsa-d´água,onde o embrião fica mergulhado. Assim,ele não sofre a ação de choques e movimentos bruscos nem corre o risco de desidratação. Outro anexo muito importante é a placenta,uma estrutura por onde se dá o intercâmbio entre mãe e embrião,e depois o feto,recebe o alimento e elimina substâncias tóxicas resultantes do seu metabolismo.

Fonte:ciências novo pensar postado por:Rafaela alves 8ªI

quinta-feira, 21 de junho de 2012

HISTORIA DA FESTA JUNINA

 
ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS









Festa Junina: A tradição, as guloseimas e seus benefícios

As Festas Juninas aqui no Brasil têm sua origem nas festas populares de Portugal, dedicadas principalmente a Santo Antonio, São João e São Pedro. Pela tradição, a festa junina consiste em celebrar os bons resultados da colheita e também pedir que o próximo plantio traga bons frutos. No mês de junho predomina a colheita de milho, ingrediente utilizado na maior parte dos quitutes oferecidos nas Festas Juninas, como o curau, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho. Também fazem parte do cardápio junino outras preparações à base de produtos agrícolas cultivados pelos índios na época da colonização: amendoim, batata-doce, mandioca, arroz e abóbora. 
Essas delícias devem ser consumidas com moderação por quem precisa fazer controle do peso. Para quem está de dieta o melhor é fazer um lanchinho antes de sair de casa para evitar que fique com muita fome durante a Festa Junina, o que pode levar ao exagero. Uma outra dica importante é sempre prestar atenção na mastigação, para perceber os sinais de saciedade e assim saber o momento de parar de comer, controlando assim as escolhas e as quantidades. 
Para os corredores e maratonistas essas guloseimas são perfeitas como repositores de energia, por serem calóricas e por apresentarem em sua composição carboidratos de alto índice glicêmico. Ideais para serem consumidas após uma prova ou uma corrida prolongada. E mesmo assim, com cuidado porque muitas delas também são ricas em gorduras, como por exemplo a paçoca e o pé-de-moleque. Além disso, tanto os praticantes de esporte como aqueles que não o praticam podem aproveitar dos benefícios que cada ingrediente principal pode oferecer para a saúde: Milho: alimento energético, rico em fibras, vitaminas E (antioxidante), B1, B2, ácido pantotênico (com ação antiinflamatória e na manutenção do sistema nervoso central, além de participarem nos mecanismos de geração de energia celular). Deste cereal são feitos o curau, o bolo de fubá, a pamonha, o cuscuz, canjica, milho cozido, pipoca; Amendoim: Rico em ácidos graxos monoinsaturados (importante no controle entre as frações de colesterol), Ômega 3 (antioxidante e antiinflamatório), Vitamina E, Vitaminas do complexo B, selênio (aumenta a imunidade, previne câncer e doenças cardiovasculares, além de ser antioxidante) e magnésio (importante na fixação de cálcio nos ossos e dentes). Essa oleaginosa é pode ser consumida torrada ou usada no preparo de doces como a paçoca e o pé-de-moleque; Batata doce: Rica em carboidratos, vitaminas A (ação antioxidante, também mantém a integridade da pele e olhos), C (aumenta a absorção de ferro e participa da formação de colágeno), B1, B2 e B5, magnésio, fósforo (participa na contração muscular) e ferro (previne anemias). Pode ser servida assada ou usada como base para doces e bolos; Pinhão: Rico em carboidratos e pobre em gorduras, sua polpa é rica em ferro, fósforo, vitamina C, Vitaminas do complexo B e proteínas. Abóbora: Fruto rico em beta-caroteno (precursor da vitamina A), vitaminas do complexo B, fibras e ferro. 
Coco: Sua polpa é bastante calórica, rica em gorduras e fibras. É também fonte de potássio (auxilia no controle da pressão arterial e hidratação), sódio , cloro e fósforo. 

Amendoim doce crocante

Junho é o mês das festas juninas aqui no Brasil, um evento muito aguardado pelas crianças, que adoram brincar nas barraquinhas e ficam ansiosas para apresentarem a quadrilha para os pais e convidados. Mas para que a festa seja nota 10 , ela precisa ser planejada com bastante antecedência, pois há muitos detalhes para serem pensados: convites, decoração, bandeirinhas, barraquinhas, prendas, danças, musicas e cardápio típico.
Faz parte do cardápio junino o Quindão, pé-de-moleque, amendoim, pipoca, bolo de fubá, pinhão, milho cozido, pamonha, curau, cocada, quentão... entre outros.
A minha dica especial é o amendoim doce crocante que faz o maior sucesso.
Docinho, torradinho e crocante agrada a muitos paladares.
Para aqueles(as) que moram em outro país e nunca provaram deste sabor, ofereço esta sugestão.
INGREDIENTES

500 g de amendoim cru
2 xícaras de açúcar refinado
1 xícara de água
1 colher (sopa) de chocolate em pó
1 colher(sopa) de fermento em pó.
PREPARO
Em uma panela una todos os ingredientes.
Leve ao fogo e mexa sem parar. A calda irá espumar, depois diminuir de volume, engrossar e rapidamente irá secar fazendo com que os amendoins fiquem soltos na panela.
Chegando neste ponto, desligue a panela e despeje os amendoins em uma forma retangular e leve ao forno ( 125ºC) para torrar.
Deixe torrar por cerca de 15 minutos e durante este tempo mexa de vez em quando para misturar os amendoins de forma que torrem por igual.
Pronto, agora é só retirar do forno e deixe esfriar.

as festas juninas aqui no brasil têm sua origem nas festas populares de portugal dedicadas principalmente a santo antonio,são joaõ e são pedro pela tradição a festa junina consiste em celebra os bons resultados da folheita e tambem pedir que o próximo planto traga bons frutos.no mês de junho predomina a colheita de milho,ingredientes utilizado na maior parte dos quitutes oferecidos nas festas juninas,como o curau,milho cozido,cuscuz,pipoca,bolo de milho,tambem fazem parte do cárdapio junino outras preparaçoes à báse de produtos agricolos cultivados pelos indios na época da colonização:amendoin,batata-doce,mandioca,arroz e abóbora.festa junina para mim e muita alegria diversão,tem vários tipos de comidas eu gosto muito das festas juninas eu também adoro dança nas festas juninas.
publicado:por nubia thais ferreira silva.turma.8ªI




historia da festa junina e tradiçao


 Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal)
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cual, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé de moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

BRAMANISMO

Bramanismo

Ao lado, representação do deus Shiva, arte indiana do século XI. (Museu Rietborg, Zurique)

Apesar da escassez de dados confiáveis para pesquisa, os historiadores citam a Índia como berço do Bramanismo, uma das mais antigas religiões. A doutrina bramânica, nos seus primórdios, compunha-se de postulados esparsos, sem qualquer ordenação e era transmitida oralmente através de cânticos. Cerca de 14 séculos a.C., um sábio brâmane recebeu o nome de Vyasa(compilador) por seu trabalho, e ordenou adequadamente a religião brâmane. A sua fixação, entretanto, só ocorreu por ocasião do surgimento da escrita na Índia, entre os séculos IX e VIII a.C. Os ensinamentos védicos, escritos em sânscrito, passaram a constituir os Vedas ou Livros do Conhecimento Sagrado, a obra religiosa mais antiga de que se tem notícia. Rigveda, o mais conhecido dentre eles, consta de hinos de aparência simplesmente devocional, mas que encobrem o segredo da Criação. Apenas os sacerdotes e iniciados distinguiam a verdade escondida sob o véu das alegorias. O Bramanismo, também conhecido por Induísmo, exotericamente desenvolveu-se, sofreu modificações, foi adulterado e, com o passar dos tempos, entrou em decadência, como é usual acontecer com as religiões. A sua essência, no entanto, continua inalterada e preservada pelos Mistérios, em santuários da Índia. A doutrina original pode ser resumida em Cinco Princípios, dos quais decorrem as demais diretrizes:

1 - Um Deus Único com Tríplice Manifestação (Trindade Divina). " O Ser Supremo se imola a Si próprio e Se divide para produzir a Vida Universal".

2 - A Natureza Eterna do Mundo "Ele sempre foi e sempre será. O mundo e os seres saídos de Deus voltam a Ele por uma evolução constante".

3 - A Reencarnação "Há uma parte imortal do homem que é aquela, ó Agni, que cumpre aquecer com teus raios, inflamar com teus fogos. De onde nasceu a Alma? Umas vêm para nós e daqui partem, outras partem e tornam a voltar".

4 - O Carma "Se vos entregardes aos vossos desejos, só fareis condenar-vos a contrair, ao morrerdes, novas ligações com outros corpos e outros mundos".

5 - O Nirvana "Estado de não desejo". O mais puro e íntegro da alma, livrando-a em definitivo da roda das encarnações. Considerado o coroamento da Perfeição. As Escolas Iniciáticas demonstravam cabalmente, na teoria e na prática, a relevância de alcançar o Nirvana, para se chegar a Deus. Para atingir essa condição, o Ego precisa se libertar de todos os desejos, mesmo os originados de sentimentos bons e altruístas. O Nirvana é um estado de consciência tão íntegro que toda doação é prestada naturalmente e não em decorrência de inclinação sentimental.




As Castas
Supõe-se que nã ofazima parte do corpo doutrinário original. Apesar de ser um preceito bastante antigo, parece constituir um adendo incluído em remotas épocas, pela mão imperfeita do ser humano. Prega a divisão em castas como consequência do Carma, pela qual o indivíduo por comportamento de vidas anteriores, renasce em determinada posição social, sofrendo efeitos decorrentes dessa circuntância. Tal proposição, rejeitada pela maioria dos reformadores do bramanismo, conforma uma tese a ser discutida, demonstrando a pequenez do ser humano, razão pela qual deve ser extinta, pois existem inúmeras maneiras de a Lei ser exercida, sem o agravamento maior imposto pela sociedade. A aceitação da divisão em castas significaria o mesmo que aprovar a escravidão, já que seriam escravos apenas os que construíram, em vidas passadas, as causas que ocasionaram esse efeito. Fica exposta a tese para que cada um escolha a que mais lhe esteja de acordo.

Conforme ensinado sigilosamente nos santuários, Agni, o fogo, é o símbolo do Eterno Masculino ou Espírito Criador. Soma, o licor do sacrifício, é o símbolo do Eterno Feminino, Alma do Mundo, Substância Etérea. Em Sua união perfeita, esses dois Princípios Essenciais do Universo, essa dualidade, constituem o Ser Supremo - Zians, ou seja, Deus.

O céu, o inferno e o processo de vidas sucessivas, regulamentados pelas leis de Manu, constam do Manava-Darma-Sastra, ou Livro das Leis, com especial sistema de sanções. Nele, o inferno, denominado de Naraca, é apresentado como forma de planos, vinte e um dos quais são particularmente descritos. Para o povo, mostravam-no simbolicamente, como todas as religiões, como sendo local tenebroso de trevas e tormentos,onde o fogo que purifica,queimava os maus. O céu também é classificado em planos na doutrina secreta, e era designado por Svarga. Como o inferno, consiste em estados de consciência, difícil de ser compreendido mesmo pelos maiores conhecedores do assunto. Porisso, popularmente explicavam-no como um jardim de delícias, com a luz brilhando perpetuamente, onde os bons gozavam de bem-aventurança. Esses simbolismos, como todos os outros, tomados ao pé da letra, desfiguraram o verdadeiro pensamento, mostrado exclusivamente nas Escolas Iniciáticas. A massa, familiarizada apenas com as exterioridades, manteve esses conceitos desvirtuados, forma com que chegaram aos tempos de hoje, vez que a Verdade sempre permaneceu no hermetismo da doutrina. Outros Livros Sagrados complementam o acervo religioso da Índia. Os Brâmanas, comentários sobre os Vedas, delineiam uma fase da modificação da primitiva doutrina. Os Upanixades, significando literalmente Sentar-se sob um Mestre, revelam período diverso de alteração dessa religião. Os ensinamentos neles contidos, antes de serem fixados pela escrita, eram transmitidos secreta e oralmente pelos sacerdotes que os consideravam demasiado sagrados para serem conhecidos por leigos. Posteriormente, quando transformados em Livros, continuaram reservados exclusivamente aos que tinham acesso aos Mistérios. Constituem a base da moderna filosofia hindu. Eis uma das mais poéticas pregações de Amor, contidas nos Vedas e repetida com outras palavras em todas as religiões: "Sê, para teu inimigo, o que é a terra que recompensa com fartas colheitas o lavrador que lhe rasga o seio. Sê, para aquele que te aflige, o que é o sândalo, que perfuma o machado do lenhador que o corta".



A Grande Renovação do Bramanismo
Quando os ensinamentos védicos foram completamente esquecidos pelo povo e, em seu lugar surgiram as grandes aviltações da idéia-mãe, um iniciado com o nome de Krishna, criado por ascetas que viviam retirados junto ao Himalaia, saindo de seu isolamento, renovou a religião primitiva. A história de sua vida e os princípios por ele defendidos são conservados até hoje em Livros Sagrados, nos santuários do sul do Industão. como Jesus, Krishna, acompanhado de discípulos, saiu a pregar pelas vilas e cidades, sacrificando-se para implantar a doutrina. Alguns historiadores atribuem a ele a autoria de dois Livros Sagrados da coleção religiosa da Índia: Ramaiana e Maabárata. Outros, por falta de comprovação efetiva, julgaram mais prudente reputá-los como de autor desconhecido. Ramaiana significa As Aventuras de Rama e relata em cerca de vinte e quatro mil estâncias, as façanhas do deus Vishnu, o Preservador, quando em sua sétima encarnação apareceu como o príncipe Rama, para salvar a humanidade.

Maabárata, ou A Grande História dos Irmãos, narra os acontecimentos de outra encarnação de Vishnu, como Críxena.

São de difícil entendimento, expondo tanto a doutrina, quanto acontecimentos históricos do país.

O Maabárata ficou famoso e até hoje é consultado, mesmo fora da Índia, devido ao relato do 18º dia de uma batalha, durante o qual o general Arjuna discute com seu cocheiro Críxena o significado da vida e da morte.

Tal narrativa é conhecida como Bhagavad-Gita, ou A Sublime Canção da Imortalidade.

Mahatma Gandhi dizia que quando as decepções o avassalavam e não conseguia vislumbrar nenhum raio de luz, recorria ao Bhagavad-Gita, único bálsamo para suas desesperanças.

Krishna, além de renovar os princípíos védicos, emprestando-lhes uma cara nova, poética e mais atualizada para a ocasião, falava aos discípúlos de sua missão, aconselhando-os a guardar silêncio sobre as Verdades aprendidas com ele: "Revelei-vos os grandes segredos. Não os digais senão àqueles que os podem compreender.

Sois os meus eleitos: vedes o alvo; a multidão só descortina uma ponta do caminho." Por essas palavras fica compreendido que, desde então, já os Mestrespregavam simbolicamente ao povo, reservando a poucos escolhidos os segredos dos Mistérios. As pregações populares de Jesus se assemelham muito as de Krishna.

Eis apenas duas delas, para mostrar tal similaridade: "Se conviveres com os bons, teus exemplos serão inúteis; não receeis habitar entre os maus, para os reconduzir ao bem".

Quando so fariseus criticavam Jesus por comer com os publicanos e pecadores, Ele disse: " Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores." - "As obras inspiradas pelo amor de nossos semelhantes, são as que mais pesarão na balança celeste." Esta máxima representa o "Amai-vos uns aos outros", de Jesus.

Todos os ensinamentos de Krishna traduzem nada mais do que os fundamentos védicos, e ponderados e meditados, podem trazer luz à alma, permitindo ao homem encontrar o caminho adequado para seu crescimento espiritual.

Krishna forneceu a resposta mais sábia à pergunta constante e milenar dos que reclamam a elucidação da Essência e dos Desígnios de Deus: "Só o Infinito pode compreender o Infinito. Somente Deus pode compreender Deus".

Selando sua Obra com o próprio sangue, deixou a Terra, legando à Íindia a mais bela e verídica concepção do Universo e da Vida. Nesse ideal superior ela se manteve durante milhares de anos.



Fonte:
http://www.pegue.com/religiao/bramanismo.htm 
POSTADO POR ERICK 8 I

RELIGIOES ORIENTAIS E OCIDENTAIS

RELIGIÕES ORIENTAIS E OCIDENTAIS
Já houve muitas tentativas de classificar as religiões mundiais em Orientais e Ocidentais. Consideram-se ocidentais, o Judaísmo, o Islã e o Cristianismo, enquanto as principais religiões orientais são, o Hinduísmo, o Budismo, o Taoísmo e o Xintoísmo.
Quanto ao Cristianismo, já foi motivo de algum estudo em pesquisa anterior; estabeleçamos agora as semelhanças e/ou diferenças entre as religiões orientais e as ocidentais.
Visão histórica
Oriental: visão cíclica da história, isto é, a história se repete num ciclo eterno e o mundo dura de eternidade em eternidade.
Ocidental: visão linear da história, isto é, tem um começo e um fim; o mundo foi criado num certo ponto e um dia irá terminar.

Conceito de Deus
Oriental: o divino está presente em tudo. Ele se manifesta em muitas divindades (panteísmo), ou como uma força impessoal que permeia a tudo e a todos (panteísmo)
Ocidental: Deus é o criador; Ele é Todo-Poderoso e é único. O monoteísmo é tipicamente ocidental.

Noção de humanidade
Oriental: o homem pode alcançar a união com o Divino, mediante a iluminação súbita e o conhecimento.
Ocidental: há um abismo entre Deus e o ser humano, entre o Criador e a criatura. O grande pecado, é o homem desejar se transformar em Deus, em vez de se sujeitar à vontade de Deus.

Salvação
Oriental: a salvação é se libertar do eterno ciclo da reencarnação da alma e do curso da ação. A graça vem por meio de atos de sacrifício ou do conhecimento místico.
Ocidental: Deus redime o ser humano do pecado, julga e dá a punição. Existe a noção de vida após a morte, no céu ou no inferno.

Ética
Oriental: os ideais são a passividade e a fuga do mundo.
Ocidental: o fiel é um instrumento da ação divina e deve obedecer à vontade de Deus, abandonando o pecado e a passividade diante do mal.

Culto
Oriental: meditação, sacrifício.
Ocidental: orar, pregar, louvar.


HINDUÍSMO

O Hinduísmo é uma religião da Índia, mas tem muitos adeptos também no Nepal, em Bangladesh e no Sri Lanka. Depois de muitos anos de domínio colonial britânico, em 1947 a Índia se tornou uma república independente; um Estado secular (não religioso), com uma constituição que garantia direitos iguais para todas denominações religiosas e proibia qualquer forma de discriminação baseada em religião, raça, casta ou sexo. Hoje cerca de 80% da população da Índia é hinduísta, 10% muçulmana e 4% cristã.
Embora o Budismo tenha se originado na Índia e sob esse aspecto possa ser considerado uma religião indiana, pouco resta do budismo na Índia de hoje; ele é mais difundido no Sri Lanka e no sudeste da Ásia, também tem uma longa e importante história na China, na Coréia e no Japão. Excluindo a China, estima-se que quase 200 milhões de pessoas professam a fé budista.
Outros países asiáticos dominados pelo Islã, são a Malásia e a Indonésia. Na Filipinas, país que permaneceu colônia espanhola até o final do século XIX, predomina o catolicismo romano (cerca de 80% da população).

O que é o Hinduísmo?
Diferentemente das outras religiões mundiais (budismo, cristianismo, Islã), o hinduísmo não tem fundador, nem credo fixo, nem organização de espécie alguma. Projeta-se como a religião eterna e se caracteriza por sua imensa diversidade e pela capacidade excepcional que vem demonstrando através da história, de abranger novos modos de pensamento e expressão religiosa.
As raízes do hinduísmo, podem ser encontradas em algum ponto, entre o ano de 1500 a.C. e 200 a.C, quando os chamados arianos (isto é os nobres) começaram a subjugar o vale do Indo. As crenças dessas pessoas tinham ligação com outras religiões indo-européias, como a grega, a romana e a germânica. Sabemos disso, pelos chamados hinos védicos (da palavra Veda, ou seja conhecimento), que eram recitados por sacerdotes durante os sacrifícios a seus muitos deuses. O Livro dos Vedas, consiste em quatro coletâneas, das quais certas partes datam de cerca de 1500 a.C.
A época conhecida como período védico tardio, de 1000 a.C. até 500 a.C., marcou uma virada crucial no desenvolvimento religioso da Índia. Importância especial tiveram os Upanishads, que até hoje são os textos hinduístas mais lidos. Foram escritos sob a forma de conversas entre mestre e discípulo, e introduzem a força espiritual essencial em que se baseia todo o universo. Todos os seres vivos nasceram do Brahman, vivem no Brahman e ao morrer retornam ao Brahman.
O hinduísmo moderno compreende uma grande variedade de idéias e formas de culto. Será que os hinduístas têm alguma coisa em comum? Uma boa definição seria: as castas, as vacas e o carma.
Todas as sociedades têm várias formas de distinção e estratificação em classes, mas é difícil encontrar um país onde isso tenha sido praticado tão sistematicamente quanto na Índia. Desde os tempos antigos, sempre houve quatro classes sociais (a palavra sânscrita empregada é varna, que significa cor) :

  • Sacerdotes (brâmanes)
  • Guerreiros
  • Agricultores, comerciantes e artesãos
  • Servos
Porém, à medida que a sociedade indiana se desenvolveu, as pessoas foram sendo divididas em novas castas. No início do século XX haviam em torno de 3 mil castas. O termo usado para casta, na Índia, é jati, que significa nascimento ou tipo, e se associa à profissões especiais. Cada casta, tem suas próprias regras de conduta e de prática religiosa, que determinam com quem a pessoa pode casar, o que pode comer, à quem pode se associar e que trabalho pode realizar. Para um brâmane, tudo o que tem a ver com as coisas corporais ou materiais, é impuro. Se ele se tornou impuro como resultado do nascimento (resultado de envolvimento com casta inferior) da morte ou do sexo, há diversas maneiras pelas quais ele pode se purificar. O método tradicional mais conhecido de purificação utiliza a água de um dos muitos rios sagrados da Índia, como o Gânges.
A vaca é um animal sagrado na Índia e é adorada durante certas festas religiosas. Isso se relaciona com um antigo culto da fertilidade; nos Vedas, há hinos à vaca, pois ela supre tudo o que é necessário para sustentar a vida; a vaca se tornou um símbolo da vida e não é permitido matá-la.
Um conceito-chave na filosofia dos Upanishads é que o homem tem uma alma imortal. Ela não envelhece quando você envelhece, ela não morre, quando você morre. Um hinduísta acredita que, depois da morte de um indivíduo, sua alma renasce numa nova criatura vivente, podendo renascer numa casta mais alta ou mais baixa, ou pode passar a habitar um animal. Há uma ordem inexorável nesse ciclo que vai de uma existência à outra, é o Carma do homem, palavra sânscrita que significa ato, e se refere a pensamentos, palavras e sentimentos, não apenas em ações físicas. O Hinduísmo não reconhece nem aceita nenhum destino cego, a responsabilidade pelo tipo de vida é sempre do homem, pois ele colherá sempre o que semeou, e automaticamente a transmigração está sujeita à lei da causa e efeito.


BUDISMO

O fundador do Budismo, foi o filho de um rajá, Sidarta Gautama (560 - 480 a.C), que viveu no nordeste da Índia. Sobre sua vida há várias histórias, mais ou menos lendárias, mas os pontos de maior destaque são os seguintes:
Príncipe Sidarta
O Príncipe Sidarta, cresceu no seio da fortuna e do luxo. O rajá ouvira uma profecia de que seu filho, ou se tornaria um poderoso governante ou tomaria o caminho oposto e abandonaria o mundo por completo. Esta última opção aconteceria se lhe fosse permitido testemunhar as carências e o sofrimento do mundo. Para evitar que isso ocorresse, o rajá tentou proteger o filho contra o mundo que ficava além das muralhas do palácio, ao mesmo tempo que o cercava de delícias e diversões. Ainda jovem, Sidarta se casou com sua prima e mantinha também um harém de lindas dançarinas.
A Virada
Aos 29 anos, Sidarta experimentou algo que haveria de ser o ponto crucial de sua vida. Apesar da proibição do pai, ele se arriscou a sair do palácio e viu, pela primeira vez, um velho, um homem doente e um cadáver em decomposição. Entretanto depois dessas impressões desanimadoras, avistou um asceta com a expressão radiante de alegria. Percebeu então, que uma vida de riqueza e prazer é uma existência vazia e sem sentido. E se perguntou: haverá alguma coisa que transcenda a velhice, a doença e a morte? Sidarta também se sentiu tomado por uma grande compaixão pela humanidade, voltou ao palácio e na mesma noite, renunciou à sua agradável vida de príncipe. Sem se despedir, abandonou esposa e filho, e partiu para uma vida de andarilho.
A Iluminação
As narrativas relatam que Sidarta, depois de uma vida de abundância, passou para o extremo oposto: os exercícios ascéticos. Obrigou-se a comer cada vez menos, até que finalmente, segundo a lenda, conseguia sobreviver com um único grão de arroz por dia. Dessa maneira ele esperava dominar o sofrimento; mas nem os exercícios de ascetismo, nem a ioga lhe deram o que procurava. Assim, ele adotou o caminho do meio, buscando a salvação por meio da meditação. E aos 35 anos, após seis anos de vida ascética, alcançou a iluminação (bodhi), enquanto estava sentado em meditação sob uma figueira, à margem de um afluente do rio Gânges. Sidarta agora se transforma num Buda, ou seja, um iluminado: alcançou a percepção de que todo o sofrimento do mundo é causado pelo desejo. É apenas suprimindo o desejo que podemos escapar de outras encarnações. No budismo isto se chama nirvana. Ele contemplou o mundo com um olhar de Buda e decidiu abrir o portão da eternidade para aqueles que o quisessem ouvir. O Buda decidira se tornar um guia dos seres humanos.
Benares, já naquela época era um centro religioso. Ali, Buda deu sua primeira palestra - o famoso Sermão de Benares, que contém os elementos mais importantes de seus ensinamentos. As rodas da instrução tinham sido postas em movimento.
Desde o início os seguidores de Buda se dividiram em dois grupos; os leigos e os monges, cada um com seus próprios deveres.
Para Buda, um ponto de partida óbvio é que o ser humano é regulado por uma série de renascimentos em que todas as ações têm conseqüências; o princípio propulsor por trás do ciclo nascimento-morte-renascimento, são os pensamentos do homem, suas palavras e seus atos (carma). Podemos sentir que nosso passado nos alcançou. É essa mesma idéia que percorre o Hinduísmo e o Budismo, onde vêm essa relação como algo estritamente regulado - e que se estende de uma vida à outra. O tipo de vida em que o indivíduo vai renascer, depende de suas ações em vidas anteriores; não existe destino cego, portanto é tão impossível ao ser humano fugir do seu carma, quanto escapar de sua própria sombra. Enquanto o ser humano tiver um carma a cumprir, ele estará fadado a renascer.
Com base na própria experiência, Buda acreditava que o homem deve evitar os extremos da vida. Não se deve viver, nem no prazer extravagante, nem na autonegação exagerada. Ambos os extremos acorrentam o homem ao mundo, e assim, à roda da vida, o caminho para dar fim ao sofrimento é o caminho do meio, e Buda o descreveu em oito partes:

  1. Perfeita compreensão
  2. Perfeita aspiração
  3. Perfeita fala
  4. Perfeita conduta
  5. Perfeito meio de subsistência
  6. Perfeito esforço
  7. Perfeita atenção
  8. Perfeita contemplação
Para a vida diária o Budismo tem cinco regras de conduta:
  1. Não fazer mal à nenhuma criatura viva
  2. Não tomar aquilo que não lhe foi dado (não roubar)
  3. Não se comportar de modo irresponsável nos prazeres sensuais
  4. Não falar falsidades
  5. Não se entorpecer com álcool ou drogas
Essas regras de conduta costumam ser chamadas de cinco mandamentos, porém o Budismo não reconhece nenhum ser superior capaz de dar ordens à humanidade sobre como viver. Assim as regras não dizem farás isso ou não farás aquilo, elas simplesmente são formuladas da seguinte maneira: Tentarei ensinar à mim mesmo a não fazer mal a nenhuma criatura viva e assim sucessivamente, nos outros quatro mandamentos. Outras regras mais estritas
Alguns leigos se submetem a uma disciplina mais restrita, com o fito de apressar a sua iluminação seguindo as mesmas regras que se aplicam aos monges e monjas; neste caso as cinco regras passam a incluir, por exemplo, a abstinência sexual (celibato). Aí somam-se outras cinco regras:

  • Não comer em horas proibidas (por exemplo, após o meio-dia)
  • Afastar-se de todos os divertimentos mundanos
  • Abdicar de todos os luxos (como jóias, perfumes, etc..)
  • Não dormir numa cama macia nem larga
  • Não aceitar nem possuir ouro, prata ou dinheiro

TAOÍSMO

O Taoísmo se baseia num livro chamado Tao Te Ching , o livro do Tao e do Te. Tao (ordem do mundo) e Te (força vital) são antigos conceitos chineses, aos quais Confúcio deu uma interpretação um pouco diferente.
O Tao Te Ching, é um livrinho de apenas 20 ou 25 páginas, dividido em 81 capítulos. Ninguém sabe ao certo quem o escreveu, mas diz a lenda que foi o filósofo Lao-Tsé, que viveu no século VI a.C., tendo sido mais ou menos contemporâneo de Confúcio. As histórias sobre a vida de Lao-Tsé são muitas e variadas, e os historiadores não têm certeza sequer se ele de fato existiu. Feita esta advertência, a seguir, vamos nos referir à Lao-Tsé como o autor do Tao Te Ching.
TAO - O Grande Princípio
Para Confúcio, o Tao era a suprema ordem do universo, que o homem tinha que seguir. Lao-Tsé, também concebia o Tao como a harmonia do mundo, especialmente do mundo natural. Só que ele foi mais além: o Tao é a verdadeira base da qual todas as coisas são criadas, ou da qual elas jorram. Várias vezes o Tao é descrito como o Céu, isto é, como algo divino, embora não seja um deus pessoal.
A diferença mais importante entre a concepção de Lao-Tsé sobre o Tao e as outras, é que Lao-Tsé acreditava ser impossível descrever o Tao de maneira direta e racional. O Tao que pode ser descrito, não é o Tao real, disse ele Isso significa que o homem não pode investigar ou estudar a verdadeira natureza do Tao, não pode usar o intelecto para compreendê-lo. Ele deve meditar, imerso numa tranqüilidade sem nexos e esquecer todos os seus pensamentos a respeito de coisas externas, como o lucro e o progresso na vida. Só então irá alcançar a união com o Tao e será preenchido pelo Te, a força vital.
O Taoísmo implica passividade e não atividade. Para um sábio taoísta, a ação mais importante é a não-ação. Isso obviamente tem uma grande influência em sua visão comunitária. Enquanto Confúcio desejava educar o homem por meio do conhecimento, Lao-Tsé preferia que as pessoas permanecessem ingênuas e simples, como crianças. Enquanto Confúcio ansiava por regras e sistemas fixos na política, Lao-Tsé acreditava que o homem deveria interferir o mínimo possível no desdobramento natural dos fatos. Confúcio queria uma administração bem ordenada, mas Lao-Tsé acreditava que qualquer administração é má. Quanto mais leis e mandamentos existirem, mais bandidos e ladrões haverá, diz o Tao Te Ching.
O líder, devia ser um filósofo, e sua única tarefa era que sua passividade e seu distanciamento servissem de exemplo para os outros.
A caridade ativa não faz sentido para um taoísta. Mas ele tem uma boa vontade sem limites com todos os outros, sejam eles bons ou maus.
Alguns discípulos de Lao-Tsé direcionaram o misticismo natural para aspectos mais mágicos. Foram esses elementos de magia que encontraram maior ressonância entre as massas, ao se incorporarem às crendices e feitiçarias de tempos antigos. Por exemplo, Lao-Tsé acreditava que quando um indivíduo permanece passivo, preserva sua força vital por longo tempo, mantendo-a saudável e pura. Mais tarde, algumas pessoas começaram a interpretar essa idéia como a possibilidade de alcançar uma longevidade cada vez maior, e passaram a se interessar em se tornar imortais. Filósofos taoístas, além de meditar, exercitavam práticas mágicas e tentavam descobrir o Elixir da Vida Eterna.
Lado a lado com o taoísmo filosófico, foi se desenvolvendo uma religião popular, baseada em Lao-Tsé, mas que também tinha seus próprios deuses, templos, sacerdotes e monges . Havia rituais complexos, em parte inspirados pela prática budista, com procissões, oferendas de alimentos aos deuses e cerimônias em honra dos vivos e dos mortos.


XINTOÍSMO

No Japão, a antiga religião nacional é o xintoísmo. A partir de 500 d.C., o xintoísmo enfrentou dura competição com o Budismo, e as duas religiões acabaram por influenciar uma à outra. Não é raro, no Japão, o uso alternado de várias religiões. Uma criança pode ser abençoada pelos deuses num ritual xintoísta e ser enterrada num ritual budista. O casamento pode se realizar numa igreja cristã. Essa mistura de religiões, encontrou expressão modernamente numa série de novas seitas, cultos e comunidades religiosas, o que levou o Japão moderno a ser chamado de Laboratório Religioso. Diferentemente do Cristianismo e do Islã, o Xintoísmo não tem um fundador. É tipicamente uma religião nacional, que ao longo dos séculos adotou tradições de várias outras religiosidades. Ela não conta com nenhum credo ou código de ética expressamente formulado. A essência do xintoísmo são a cerimônia e o ritual, que mantêm contato Dom o divino.
Costuma-se dizer que o xintoísmo possui diversos milhões de deuses ou kamis, que se manifestam sob a forma de árvores, montanhas, rios animais e seres humanos. Só que a palavra kami também pode ser traduzida como espírito. O culto aos espíritos naturais e ancestrais sempre foi fundamental para o xintoísmo, desde os dias em que o Japão ainda era uma sociedade agrária. O culto aos antepassados se difundiu particularmente sob a influência do Confucionismo Chinês.
No princípio, segundo a mitologia japonesa, um casal divino, Izanagui e Izanami, desceu do céu e gerou as filhas japonesas, depois o resto do mundo e tudo que há nele, e por último uma série de deuses, os kamis. Destes, o mais importante era a deusa do sol, Amaterasu. Os outros kamis, se estabeleceram na terra e conceberam os primeiros seres humanos. Mas a sociedade humana precisava de ordem e comando, e por isso o neto de Amaterasu foi enviado à terra. Um de seus descendentes se tornou o primeiro imperador do Japão. Assim, todos os japoneses têm origem divina, mas em especial o imperador, que é descendente da própria deusa do sol.
Aos poucos foi ocorrendo uma mudança: em vez de adorar os kamis do falecido imperador, passou-se a adorar o próprio imperador. Ele era uma kami vivo.
A origem do culto ao imperador se explica , em parte, pelas condições políticas do século passado. O Japão estava ameaçado pelo expansionismo ocidental e sentiu a necessidade de reforçar no povo o caráter nacionalista. As mesmo tempo, a autoridade do imperador tinha sido solapada por líderes militares, os xoguns, que detinham o poder.
Em 1867, um golpe de Estado, deu ao imperador Meiji, o controle do país; ele iniciou então uma renovação política e religiosa. O xintoísmo, se tornou a religião estatal, ao passo que templos budistas foram derrubados e vários elementos budistas foram expurgados da cultura xintoísta.
A religião ficou então totalmente vinculada ao nacionalismo. Um exemplo: o xintoísmo era a ideologia dos pilotos suicidas japoneses (Kamikaze quer dizer vento divino). Cada soldado que morria nas guerras era imediatamente transformado num kami, e em sua honra se realizavam cerimônias nos templos xintoístas.
O culto é observado tanto no lar como nos templos, dos quais há cerca de 20 mil; Antes administrados pelo governo imperial, os templos são hoje organizados em associações, com líderes eleitos pelo voto.
O Templo xintoísta não é um local de pregações. É a morada de um kami, o lugar onde este é cultuado segundo certos rituais prescritos.
Originalmente, as cerimônias eram realizadas pelo chefe da família ou do clã; num nível mais alto da escala social, por um príncipe ou pelo próprio imperador. Esse sacerdócio hereditário foi abolido quando o imperador elevou o xintoísmo condição de religião estatal e transformou os sacerdotes, em funcionários públicos.
Hoje, os sacerdotes em tempo integral ou parcial são nomeados pela organização dos templos. A maioria deles é casada e tem também um emprego secular. Após a guerra, as mulheres passaram a ser elegíveis para o sacerdócio.

Bibliografia:
O LIVRO DAS RELIGIÕES
Victor Hellern, Henry Notaker e Jostein Gaarder 

POSTADO PORRAFAELSCHUBERT¨6º

XAMANISMO

O QUE É XAMANISMO ?


O xamanismo é a mais antiga prática espiritual, médica e filosófica da humanidade. Hoje médicos, advogados, donas de casa, psicólogos, espiritualistas, místicos, estudantes, executivos, e pessoas das mais variadas crenças estão estudando e aplicando o xamanismo.

Os rápidos resultados, introvisões de profundo significado, o contato com realidades ocultas, a obtenção de auto-conhecimento, a busca do poder pessoal, contribuem para o interêsse nas práticas. O xamanismo é um conjunto de crenças ancestrais. Sua prática estabelece contato com outros planos de consciência, a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranquilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.

O xamã pode ser homem ou mulher. É o mago, o curandeiro, o bruxo, o médico, o terapeuta, o conselheiro, o contador de estórias, o lider espiritual, etc.

Ele é o explorador da consciência humana. O praticante é levado a sair do torpor convencional, reconhecendo os seus limites, a sua limitada visão pessoal do mundo, buscando um plano mais universal.

Através de um chamado interior ele vive um confronto existencial que o força a sair de uma zona de conforto, do falso brilho, da alienação.

Reforçando a coragem e a determinação, o praticante mobilizado por visões, introvisões e vivências, expande a sua consciência, podendo processar transformações de profundas proporções na sua vida. O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta.

Praticar xamanismo é ir em busca da excelência espiritual, é enxergar a realidade existente por trás dos conceitos, é se harmonizar com as marés naturais da vida. É trilhar o Caminho Sagrado, atravessando os portais da mente, das emoções, do corpo e do espírito.

A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado.

O praticante compreende o "Espírito Essencial" que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. Ele sabe quem ele é , e como se relaciona com o Universo.

O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante, e provém do desenvolvimento de seus próprios dons.

Hoje, no Planeta, a vibração está mais alta do que nunca. As pessoas se preocupam cada vez mais com o autoconhecimento e fazem a sí mesmo uma pergunta : "O que eu realmente devo fazer na vida?"Nesta busca deparam-se com barreiras, seja com relacionamentos, trabalho, saúde, carreira e etc.

O maior obstáculo para o crescimento é a inércia, que cria a insensibilidade, pois priva o indivíduo de novas possibilidades, cria passividade com relação à vida. Cria falta de vitalidade, limita a criatividade e predispõe ao papel de vítima. A consciência se limita a fugir, a ter medo. A vítima fica sempre vivendo as sombras do passado e com medo do futuro.

As práticas xamânicas compelem a mente a viver dentro do coração, até que a mente ignorante seja destruída. Isso se manifesta quando o ser se revela espontaneamente. Na verdade, o antigo modo de viver acaba, abrindo caminho para um jeito mais consciente.

Quando se aproxima o verdadeiro propósito da alma, tudo da natureza interior vem a tona. A pessoa entra em um processo mais rápido de transformação pessoal. Quando convidamos o amor para despertar poderes mais profundos, trabalhar nos desafios torna-se uma aventura.

O praticante explora a estrutura de sua própria consciência e vai compreendendo como os fatos acontecem na sua vida, deixando de ser vítima das circunstâncias. Sente-se inspirado pelos desafios e aprende a utilizar a energia de forma a caminhar no Amor - Paz e Luz.

Praticando a sabedoria das antigas tradições adaptadas ao mundo atual e ao estado atual da alma humana, o trabalho é feito com tambores, canções, meditações, instrumentos de poder, danças, respirações, visualizações, histórias, vivências e muito, muito amor.
fonte: 
:PUBLICADO POR NUBIA THAIS:TURMA 8ªI

islamismo

                     islamismo

O que é islamismo, Islã e muçulmano?

O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

De onde vem o termo Islã?
Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade de Deus. O termo está ligado a outra palavra árabe, salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal.

Todos os muçulmanos são árabes?
Esta é uma das mais famosas distorções a respeito do Islã. Na verdade, o Oriente Médio reúne somente cerca de 18% da população muçulmana no mundo - sendo que turcos, afegãos e iranianos (persas) não são sequer árabes. Outros 30% de muçulmanos estão no subcontinente indiano (Índia e Paquistão), 20% no norte da África, 17% no sudeste da Ásia e 10% na Rússia e na China. Há minorias muçulmanas em quase todas as partes do mundo, inclusive nos EUA (cerca de 6 milhões) e no Brasil (entre 1,5 milhão e 2 milhões). A maior comunidade islâmica do mundo vive na Indonésia.

As raízes do islamismo são conflitantes com as origens do cristianismo e judaísmo?
Não. Assim como as duas outras grandes religiões monoteístas, as raízes do islamismo vêm do profeta Abraão. O profeta Maomé, fundador do islamismo, seria descendente do primeiro filho de Abraão, Ismael. Moisés e Jesus seriam descendentes do filho mais novo de Abraão, Isaac. Abraão, o patriarca do judaísmo, estabeleceu as bases do que hoje é a cidade de Meca e construiu a Caaba - todos os muçulmanos se voltam a ela quando realizam suas orações.

Os muçulmanos acreditam num Deus diferente?
Não, pois Alá é simplesmente a palavra árabe para "Deus". A aceitação de um Deus único é idêntica à de judeus e cristãos. Deus tem o mesmo nome no judaísmo, no cristianismo e no islamismo, e Alá é o mesmo Deus adorado pelos judeus, cristãos e muçulmanos.

Como alguém se torna muçulmano?
Não é preciso ter nascido muçulmano ou ser casado com um praticante da religião. Também não é necessário estudar ou se preparar especialmente para a conversão. Uma pessoa se torna muçulmana quando proferir, em árabe e diante de uma testemunha, que "não há divindade além de Deus, e Mohammad é o Mensageiro de Deus". O processo de conversão extremamente simples é apontado como um dos motivos para a rápida expansão do islamismo pelo mundo. A jornada para a prática completa da fé, contudo, é muito mais complexa. Nessa tarefa, outros muçulmanos devem ajudar no ensinamento.

Os muçulmanos praticam uma religião violenta ou extremista?
Uma minoria entre os cerca de 1,3 bilhão de praticantes da religião é adepta de interpretações radicais dos ensinamentos de Maomé. Entre eles, a violência contra outros povos e religiões é considerada uma forma de garantir a sobrevivência do Islã em seu estado puro. Para a maioria dos seguidores do islamismo, contudo, a religião muçulmana é de paz e tolerância.

O Islã oprime a mulher?
A base da religião muçulmana não determina qualquer tipo de discriminação grave contra a mulher. No entanto, as interpretações radicais das escrituras deram origem a casos brutais. A opressão contra a mulher é comum nos países que seguem com rigor a Sharia, a lei islâmica, e têm tradições contrárias à libertação da mulher. Assim, o problema da opressão à mulher muçulmana não é causado pela crença islâmica em si - ele surgiu em culturas que incorporaram tradições prejudiciais às mulheres. Um ótimo exemplo disso é o fato de que o uso de véus e a adoção de outros costumes que causam estranheza no Ocidente muitas vezes são mantidos por mulheres mesmo quando não há nenhuma obrigação. Ou seja: os hábitos estão integrados às culturas, não necessariamente à religião.

Os muçulmanos são mais atrasados do que os povos ocidentais?
Durante séculos, as civilizações do Islã foram muito superiores às ocidentais. A combinação de idéias orientais e ocidentais provocou grandes avanços na Medicina, Matemática, Física, Arquitetura e Artes, entre outras áreas. Muitos elementos importantes para o avanço do homem, como os instrumentos de navegação marítima e os sistemas algébricos, surgiram no Islã. Nos últimos séculos, contudo, os povos do ocidente conquistaram a supremacia das novas descobertas. A religião islâmica não pode ser apontada como origem do abismo crescente entre algumas potências do Ocidente e alguns países subdesenvolvidos do Islã. O fundamentalismo muçulmano, contudo, é visto por muitos especialistas como enorme barreira ao avanço destes povos orientais.

O Islã é um obstáculo para a democracia?
Os especialistas se dividem em relação a esse assunto. Para muitos, a religião e cultura islâmica formou sociedades em que os princípios democráticos não ganham espaço nem atraem as pessoas. Quem acredita nessa linha de pensamento consideram que é inútil tentar impor regimes democráticos no Islã - a própria população não estaria disposta a abraçar a mudança. Mas outros analistas dizem que o islamismo não impede o florescimento da democracia, e que os países muçulmanos têm ditaduras e monarquias por causa de outros fatores. Seja qual for a explicação, o fato é que as democracias são raras no Islã: só a Indonésia, a Turquia e Bangladesh têm esse tipo de regime.

 
  fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/islamismo/perguntas.html         postado por:Rafaela 8ªI
 

POLITEÍSMO

                                                                 POLITEÍSMO
        POLITEÍSMO (grego:Caraí,muitos,Théos,deus:muitos deuses)consistena crença em mais do que uma  divindade de gênero masculino,feminino ou indefinido,sendo que cada uma é considerada uma entidade individual  e independente com uma personalidade e vontade próprias,governando sobre diversas actividades,áreas,objecto,instituições,elementos naturais e mesmo relações humanas.Ainda em relação ás suas esferas de influencia,de notar  que nem sempre estas se encontram claramente diferenciadas,podendo naturalmente  haver uma sobreposiçao de funções de varias divindades.
        O reconhecimento da existência de múltiplos deuses e deusas, no entanto, não  equivale necessariamente  á adoração de todas as divindades  de um ou mais panteõs,pois o crente tanto pode  adora-las no seu conjunto,como  pode  concentrar -se apenas  num grupo especifico de deidades,determinado por diversas  condicionantes como a ocupação do crente,os seus gostos,a experiência pessoal ,tradição familiar,etc.
                São exemplos  de religiões politeístas as da antiga Grécia,Roma,Egipto,Escandinávia,Ibérica,Ilhas Britânicas e regiões eslavas,assim como as suas  reconstruções modernas como a Wicca,Xamanismo,Druidismo,Dodecateísmo e ainda o Xintoísmo.

fonte:Wikipédia postado por:Rafaela 8ªI

religião:publicado por nubia thais:turma 8ªI


http://www.dantas.com/budismo/religiao.htm - Última revisão em 04 ago 2004

Religião é uma palavra tão associada a uma série de paixões, movimentos e ideologias que defini-la é um desafio, e chegar a uma definição de consenso parece impossível. Talvez em última análise todas as definições possíveis sirvam a algum tipo de agenda, e uma definição objetiva seja no fim das contas impossível de se obter.
Ainda assim, eu gostaria de tentar. Proponho que se defina como sendo religião:
  • a qualquer doutrina ou tradição que tenha um registro cultural, transmitido de um adepto para outro por meios orais e/ou escritos. Essa transmissão é necessária para a perpetuação da doutrina, para a formação de linguagem e conceitos próprios que permitam a comunicação entre os adeptos, e para distinguir essa doutrina de outras.
  • é necessário também que essas doutrinas se preocupem de alguma forma em definir o que é desejável ou não dentro das atitudes, ações e escolhas de seus adeptos. Ou seja, é preciso que exista uma preocupação enfática em definir uma ÉTICA.
  • além disso, uma religião tem necessariamente de se propor a fazer a ligação entre as circunstâncias específicas das vidas de seus adeptos e algum conjunto de valores absolutos e eternos. Como a compreensão humana do absoluto é inevitavelmente especulativa, surge em decorrência a necessidade de na prática religiosa.
  • do conflito dinâmico e essencialmente insolúvel entre os ideais do absoluto e as escolhas imperfeitas da vida diária, surge outra necessidade religiosa, a de INTERPRETAÇÃO, que pode ser exposta por algum tipo de autoridade religiosa formal ou informal, ou deixada a cargo de cada adepto individual.
  • existe também uma PRÁTICA religiosa, algum tipo de escolhas, atitudes ou ações que são executadas pelos adeptos da religião para caracterizar um compromisso. A essa prática estão ligadas necessidades sociais, emocionais e principalmente estéticas dos adeptos. Há um estreito laço entre as funções ética e estética da religiosidade, pois qualquer pessoa deseja acreditar que ao se buscar o desejável também se está buscando o que é lícito e válido. Dessa interação entre o que se quer e o que que considera correto querer surge um terceiro papel fundamental da vida religiosa - o AMPARO EMOCIONAL.
  • outra característica necessária de uma religião é um conflito virtualmente sem solução entre os objetivos de preservar sua própria identidade enquanto doutrina (por meio da tradição e transmissão) e de exercer um efeito concreto nas vidas de seus adeptos (através da interpretação e prática). Essas duas metas tendem a limitar-se reciprocamente, mas é exatamente esse conflito que torna necessária a existência da religião. Quando acontece de se supervalorizar a preservação da doutrina, ela tende a perder o atrativo e ser esquecida ou mesmo se extinguir. Quando, pelo contrário, se dá importância excessiva às mudanças concretas nas vidas dos adeptos, o interesse em manter a religião viva diminui, pois vem a sensação de que ela já cumpriu seu papel. Uma religião excessivamente bem-sucedida põe em risco sua própria existência continuada.
Tentando resumir em uma frase, eu diria portanto que religião é uma doutrina que demanda interpretação, compromisso e fé, que permite uma prática e que tem objetivos éticos, estéticos e emocionais.

A primeira versão deste texto ficou pronta em 04 de agosto de 2004, e quando necessário será reproduzida no final desta página. Pretendo reproduzir a seguir comentários e objeções a esta definição e oferecer minhas réplicas

fonte:http://www.dantas.com/budismo/religiao.htm

http://www.dantas.com/budismo/religiao.htm -

Religião é uma palavra tão associada a uma série de paixões, movimentos e ideologias que defini-la é um desafio, e chegar a uma definição de consenso parece impossível. Talvez em última análise todas as definições possíveis sirvam a algum tipo de agenda, e uma definição objetiva seja no fim das contas impossível de se obter.
Ainda assim, eu gostaria de tentar. Proponho que se defina como sendo religião:
  • a qualquer doutrina ou tradição que tenha um registro cultural, transmitido de um adepto para outro por meios orais e/ou escritos. Essa transmissão é necessária para a perpetuação da doutrina, para a formação de linguagem e conceitos próprios que permitam a comunicação entre os adeptos, e para distinguir essa doutrina de outras.
  • é necessário também que essas doutrinas se preocupem de alguma forma em definir o que é desejável ou não dentro das atitudes, ações e escolhas de seus adeptos. Ou seja, é preciso que exista uma preocupação enfática em definir uma ÉTICA.
  • além disso, uma religião tem necessariamente de se propor a fazer a ligação entre as circunstâncias específicas das vidas de seus adeptos e algum conjunto de valores absolutos e eternos. Como a compreensão humana do absoluto é inevitavelmente especulativa, surge em decorrência a necessidade de na prática religiosa.
  • do conflito dinâmico e essencialmente insolúvel entre os ideais do absoluto e as escolhas imperfeitas da vida diária, surge outra necessidade religiosa, a de INTERPRETAÇÃO, que pode ser exposta por algum tipo de autoridade religiosa formal ou informal, ou deixada a cargo de cada adepto individual.
  • existe também uma PRÁTICA religiosa, algum tipo de escolhas, atitudes ou ações que são executadas pelos adeptos da religião para caracterizar um compromisso. A essa prática estão ligadas necessidades sociais, emocionais e principalmente estéticas dos adeptos. Há um estreito laço entre as funções ética e estética da religiosidade, pois qualquer pessoa deseja acreditar que ao se buscar o desejável também se está buscando o que é lícito e válido. Dessa interação entre o que se quer e o que que considera correto querer surge um terceiro papel fundamental da vida religiosa - o AMPARO EMOCIONAL.
  • outra característica necessária de uma religião é um conflito virtualmente sem solução entre os objetivos de preservar sua própria identidade enquanto doutrina (por meio da tradição e transmissão) e de exercer um efeito concreto nas vidas de seus adeptos (através da interpretação e prática). Essas duas metas tendem a limitar-se reciprocamente, mas é exatamente esse conflito que torna necessária a existência da religião. Quando acontece de se supervalorizar a preservação da doutrina, ela tende a perder o atrativo e ser esquecida ou mesmo se extinguir. Quando, pelo contrário, se dá importância excessiva às mudanças concretas nas vidas dos adeptos, o interesse em manter a religião viva diminui, pois vem a sensação de que ela já cumpriu seu papel. Uma religião excessivamente bem-sucedida põe em risco sua própria existência continuada.
Tentando resumir em uma frase, eu diria portanto que religião é uma doutrina que demanda interpretação, compromisso e fé, que permite uma prática e que tem objetivos éticos, estéticos e emocionais.

A primeira versão deste texto ficou pronta em 04 de agosto de 2004, e quando necessário será reproduzida no final desta página. Pretendo reproduzir a seguir comentários e objeções a esta definição e oferecer minhas réplicas. Posso ser contactado pelo endereço de email luis - arroba - dantas.com




postado por nubia thais:turma 8ªI

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